“O preparo para certificações com conhecimento do ambiente [de mercado para o qual as certificações são necessárias], e não apenas do investimento, é importante. Uma vez que temos investimentos muito relevantes acontecendo nos EUA e uma demanda muito clara [por biocombustíveis] que precisaria do nosso etanol, essa é uma frente que eu convido a conhecer e buscar profissionalização”.
O conselho é da chefe corporativa do agronegócio do Santander, Caroline Perestrelo. Durante evento organizado pela Datagro, ela encorajou empresas do setor sucroenergético a investirem no entendimento das certificações de produção a nível mundial, uma vez que o acesso a melhores oportunidades de negócio passaria por esta etapa.
Ela completa que essa organização prévia é necessária para quando, de fato, o investimento em combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) ou hidrogênio verde, por exemplo, estiver encorajando o retorno – algo que ainda não ocorreu. “A conversa no ambiente financeiro está bastante rica”, completa.
Para a chefe de agronegócio, já existe uma diferenciação entre quem tem e quem não tem uma leitura de sustentabilidade bem realizada. “Dentro do Santander, temos uma análise de risco socioambiental muito apurada e temos uma visão de grupos em que não atuamos nem localmente, nem globalmente. De fato, queremos apoiar a produção sustentável”, explica.
Segundo ela, se a empresa não oferece um ambiente de produção sustentável, o acesso ao crédito pode ser negado. “Em algumas cadeias existe o acompanhamento mais rígido, não somente dentro do Santander, mas em todas as grandes instituições. Globalmente, no ambiente europeu, esse preparo está evoluído”, complementa.
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