1. Moagem acumulada: No acumulado da safra 2024/25 até primeiro de março, a moagem atingiu 614,69 milhões de toneladas, ante 647,12 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo anterior – queda de 5,01%.
   
   

2. Usinas em operação: Operaram, na segunda quinzena de fevereiro, 18 unidades produtoras na região Centro-Sul, sendo três unidades com processamento de cana, dez empresas que fabricam etanol a partir do milho e cinco usinas flex. No mesmo período, na safra 2023/24, operaram 17 unidades produtoras.

3. Evolução do ATR: No acumulado da safra, o indicador da qualidade da matéria-prima marca 141,27 kg de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana, índice levemente superior (1,25%) ao do último ciclo na mesma posição.
   
   

4. Produção acumulada de açúcar: Desde o início da safra até 1ª de março, a fabricação do adoçante totalizou 39,82 milhões de toneladas, contra 42,18 milhões de toneladas do ciclo anterior (-5,58%).

5. Produção acumulada de etanol: No atual ciclo agrícola, a fabricação do biocombustível totalizou 33,91 bilhões de litros (+3,71%), sendo 21,66 bilhões de etanol hidratado (+9,79%) e 12,26 bilhões de anidro (-5,54%).
   
   

6. Etanol de milho na safra: A produção de etanol de milho, por sua vez, atingiu 7,46 bilhões de litros – avanço de 30,77% na comparação com igual período do ano passado.

7. Moagem quinzenal: Na segunda quinzena de fevereiro, as unidades produtoras da região Centro-Sul processaram apenas 282,5 mil toneladas ante a 551,7 mil da safra 2023/24.
   
   

8. ATR quinzenal: Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de ATR registrado na segunda quinzena de fevereiro atingiu 142,09 kg por tonelada de cana-de-açúcar, contra 132,11 kg por tonelada na safra 2023/24 – alta de 7,56%.

9. Produção quinzenal de açúcar: A produção de açúcar nos últimos 15 dias de fevereiro totalizou apenas 9 mil toneladas.
   
   

10. Produção quinzenal de etanol: Em relação ao etanol, na segunda metade de fevereiro, a fabricação de etanol pelas unidades do Centro-Sul atingiu 337,8 milhões de litros, sendo 277,5 milhões de litros de etanol hidratado (-8,25%) e 60,3 milhões de litros de etanol anidro (+125,03%). “Como era de se esperar, nesse período de entressafra, a moagem de cana, assim como a fabricação de açúcar e etanol, é praticamente inexistente”, esclarece Rodrigues. Do total de etanol obtido na segunda quinzena de fevereiro, 94,24% foram fabricados a partir do milho, registrando produção de 318,30 milhões de litros neste ano, contra 293,03 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2023/24 – aumento de 8,62%.
    
    

11. Vendas mensais de etanol: As vendas de etanol pelas unidades do Centro-Sul atingiram 2,8 bilhões de litros em fevereiro deste ano. Desse total, 2,7 bilhões foram comercializados domesticamente, registrando crescimento de 1,15% na comparação com igual período do ano anterior.

12. Vendas domésticas de etanol: No mercado interno, o volume de etanol hidratado vendido pelas unidades do Centro-Sul totalizou 1,71 bilhão de litros em fevereiro, o que representa um aumento de 0,64% em relação ao mesmo período da safra anterior. A venda de etanol anidro, por sua vez, atingiu a marca de 996,61 milhões de litros, avanço de 2,04%.

13. Análise sobre o mercado de etanol: O diretor de Inteligência Setorial da Unica, Luciano Rodrigues, destaca que as vendas aquecidas de etanol têm garantido economia ao consumidor. “Desde o início da safra, a redução de custo oferecida pelo biocombustível no mercado interno já superou R$ 8 bilhões de reais. Em outras palavras, se não tivéssemos etanol no mercado nacional os consumidores teriam gasto R$ 8 bilhões a mais nesta safra para rodar a mesma quilometragem”, afirmou o executivo.

14. Vendas acumuladas de etanol: No acumulado desde o início da safra até 1º de março, a comercialização de etanol pelas unidades do Centro-Sul somou 32,62 bilhões de litros, alcançando crescimento de 9,54%. O volume acumulado de etanol hidratado totalizou 20,97 bilhões de litros (+15,92%), enquanto o de anidro alcançou 11,65 bilhões de litros (-0,32%).

15. Mercado de CBios: Dados da B3 até o dia 11 de março indicam a emissão de 7,98 milhões de créditos em 2025 pelos produtores de biocombustíveis. A quantidade de CBios disponível para negociação em posse da parte obrigada, não obrigada e dos emissores totaliza 22,11 milhões de créditos de descarbonização.

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• Relatório completo da Unica

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