Depois de um aumento considerável em 2023, as exportações de açúcar via contêineres ficaram relativamente estáveis em 2024, com uma alta anual de 1,4%. A commodity ainda está mais rentável para as sucroenergéticas do que o etanol, o que resultou em um recorde nos despachos do ano passado, com 38,24 milhões de toneladas.
Além da alta produção do Brasil, com as usinas apostando em cristalização para aproveitar o bom momento dos preços, o contexto mundial foi favorável. O governo indiano, com baixas perspectivas para a safra do país, não permitiu exportações em 2024. Assim, o produto brasileiro ficou ainda mais em evidência no mercado global.
Segundo dados da agência marítima Williams, o Brasil exportou 2,98 milhões de toneladas de açúcar via contêineres no ano passado, 8% do total enviado a outros países. A participação desta forma de envio teve uma queda de 1,4 ponto percentual, com os produtores brasileiros dando preferência, como de costume, aos despachos via porão de navio.
De acordo com a Williams, 168 companhias exportaram açúcar brasileiro via contêineres em 2024, três a menos do que no ano anterior. Do montante atual, dez enviaram mais de 100 mil toneladas, enquanto outras 26 despacharam acima de 10 mil toneladas.
Em 2023, a agência marítima contabilizou 171 empresas, das quais 37 comercializaram mais de 10 mil toneladas e 11 ultrapassaram a marca de 100 mil toneladas do adoçante. Uma das características dos embarques por contêineres é a negociação de maior valor agregado.
A exportação de açúcar – incluindo obstáculos, perspectivas e conquistas – estará presente na Conferência NovaCana 2024 por meio do painel “Mercado de açúcar: visões de preços, balanço global e planejamento frente a desafios”. O evento acontece em São Paulo (SP), nos dias 15 e 16 de setembro. Clique aqui e acesse a programação completa.
Entre os dois últimos anos, 40 unidades aumentaram o volume de açúcar exportado e 38 tiveram quedas. Outras 89 não enviaram o produto em 2023, impossibilitando o comparativo.
No texto completo, exclusivo para assinantes NovaCana, confira:
- Ranking das 35 maiores exportadoras de açúcar via contêineres
- Volumes despachados e destinos das cinco principais companhias
- Relação das maiores compradoras de açúcar via contêineres
- Portos mais utilizados pela modalidade
- Destinos do açúcar brasileiro
- Comparativo entre os dados da Williams e os da Secex
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