Cerradinho Bioenergia
Possui no total 2
usinas
<p><strong>Cerradinho</strong></p><p>O Grupo Cerradinho é formado por quatro empresas, entre as quais se destaca a Cerradinho Bioenergia, que produz e comercializa etanol, e responde por 90% do faturamento do Grupo.</p><p>A sede administrativa da empresa situa-se em Catanduva (SP) e o parque produtivo de etanol localiza-se em Chapadão do Céu (GO).</p><p>As outras empresas que compõem o Grupo são: Cerradinho Floresta, que administra as propriedades rurais que foram mantidas como patrimônio e hoje são exploradas para a produção de cana-de-açúcar pelo Noble Group no Estado de São Paulo, e outras atividades ligadas ao agronegócio; a rede varejista de postos de combustível “4 Centão”, no interior de São Paulo; e a Geração Futura Empreendimento Imobiliários, criada em 2010, dedicada principalmente à implantação de loteamentos de terras para fins imobiliários.</p><p><strong>Histórico da empresa</strong></p><p>A Cerradinho se originou da antiga Usina Romão, produtora de açúcar, que foi adquirida pelo patriarca José Fernandes em 1973, passando a denominar-se Usina Cerradinho Açúcar e Álcool. Graças aos investimentos do Proálcool – programa governamental que incentivou a substituição em larga escala dos combustíveis derivados de petróleo por álcool na década de 1970 – a empresa instalou sua primeira destilaria em 1975.</p><p>Com o crescimento do mercado, em 2005 iniciou uma fase de expansão industrial e também concluiu seu segundo projeto de Cogeração de Energia Elétrica, em Catanduva. </p><p>Em 2006, inaugurou seu segundo parque industrial, a Usina Cerradinho – Unidade Potirendaba, também no interior de São Paulo, o que elevou a capacidade produtiva da época em 3,5 milhões de toneladas. No mesmo ano, passou a comercializar créditos de carbono, emitidos pela ONU, conforme MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e Protocolo de Kyoto. No ano seguinte, iniciou a construção da terceira unidade, a Usina Cerradinho – Porto das Águas, em Chapadão do Céu (GO), a qual entrou em operação em 2009, adicionando mais 3,3 milhões de toneladas à capacidade de produção. </p><p>Em setembro de 2010, após ter firmado uma parceria de longo prazo com a ALL – América Latina Logística, inaugurou um terminal de transbordo férreo para recepção, armazenamento e transferência de etanol, que interliga a região Centro Oeste do Brasil ao município de Paulínia (SP) e substitui o transporte rodoviário, contribuindo para a sustentabilidade na redução das emissões dos gases causadores do efeito estufa e agregando valor com a redução de custos. O terminal tem capacidade de movimentar diariamente 2 milhões de litros de etanol.</p><p>Na fase final de construção da Unidade Porto das Águas, a crise financeira de 2008, responsável pela escassez de liquidez no mercado de crédito nacional e internacional, afetou a Cerradinho. O cenário agravou-se com perdas financeiras decorrentes do efeito da desvalorização cambial sobre derivativos de dólar ligados a empréstimos contraídos pela empresa.</p><p>A fim de adequar sua estrutura de capital, a Cerradinho procurou principalmente estabelecer parcerias. Deu início a negociações com uma empresa multinacional, com quem firmaria uma joint-venture. Depois de vários meses de análise, o negócio não se concretizou e, em 2011, o grupo decidiu vender as usinas de Catanduva e Potirendaba para o Noble Group, grande negociante de commodities com sede em Hong Kong e investimentos em combustível e logística no Brasil. A Cerradinho manteve a usina de Goiás, redimensionando assim sua capacidade produtiva e, consequentemente, seu faturamento.</p>

Capacidade
Capacidade de Moagem
(em mihões de toneladas)
??????? t cana/safra
Capacidade de Etanol
(m³ etanol/dia)
Anidro
??? m³ etanol/dia
Hidratado
???? m³ etanol/dia