Os tanques de armazenamento das usinas de etanol do Centro-Sul continuam em patamares mais baixos que os observados na safra anterior, apesar da produção recorde. Em plena entressafra da cana-de-açúcar, o volume de biocombustível estocado em 16 de janeiro era de 7,74 bilhões de litros, queda de 10,9% no ano e de 12% na quinzena.
Em São Paulo, maior estado produtor e consumidor do biocombustível, os tanques continham 4,1 bilhões de litros no período, retração anual de 11,6%. Em relação a quinzena anterior, a baixa foi de 11,9%.
Os números foram divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na última segunda-feira, 27. Considerando o total estocado, 59,1% era de hidratado e 40,9%, de anidro.
Em 16 de janeiro, o estoque de etanol hidratado das usinas do Centro-Sul era de 4,57 bilhões de litros, queda de 12,2% em relação a quinzena anterior. Em comparação com o mesmo período de 2024, houve uma retração de 11,5%.
Segundo a União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica), a produção do biocombustível utilizado para abastecer diretamente os veículos foi de 240,72 milhões de litros na quinzena, o que representa um acréscimo anual de 18,9%.
Em São Paulo, o armazenamento de hidratado totalizava 2,4 bilhões de litros, após a primeira quinzena de janeiro, queda de 8,4% na comparação anual.
O estoque de etanol anidro, por sua vez, passou por uma baixa de 11,7% na quinzena, para 3,17 bilhões de litros. Em relação ao ano passado, a queda foi de 10,1%.
De acordo com a Unica, na primeira metade de janeiro, a fabricação do biocombustível a ser misturado à gasolina passou por uma elevação anual de 12,1%, para 138,46 milhões de litros.
Em São Paulo, 1,7 bilhão de litros de anidro estavam estocados pelas usinas ao final da quinzena, queda de 15,8% ante o registrado um ano antes.
Giully Regina – NovaCana
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