Mais calotes e falências: uma análise sobre os processos de recuperação judicial no setor sucroenergético
Agência de análise de risco assinala que mais dificuldades estão no caminho das empresas do setor. Espera-se mais inadimplências e pedidos de recuperação judicial
O setor brasileiro de açúcar e etanol não possui muitas alternativas para superar as dificuldades financeiras que deve continuar enfrentando ao longo desse ano, afirma agência de classificação de riscos em relatório. De acordo com a análise, os processos de recuperação judicial mostram que a opção não funciona para as companhias sucroalcooleiras: não existe sequer uma única história de sucesso de empresas do setor que tomaram essa via.
Com um mercado internacional de títulos de dívida ainda desafiador para a indústria de açúcar e etanol em 2017, novos calotes e falências se tornam uma possibilidade bastante palpável para companhias sucroalcooleiras.
A conclusão da Fitch sobre os casos de recuperação judicial do setor não é exatamente uma novidade. Em 2016, o novaCana já apontava que o destino para as usinas em recuperação judicial no Brasil estava praticamente selado. Agora, no recente relatório, a Fitch analisa o desenrolar dos processos do setor e os motivos do insucesso das companhias sucroalcooleiras em recuperações judiciais.
Confira a seguir:
- Análise dos motivos do insucesso das recuperações judiciais do setor
- Perfil das companhias sucroalcooleiras em recuperação judicial
- Tamanho das dívidas por tonelada de cana
- Relação entre devedores e credores
- Os mecanismos utilizados que permitiram a venda de usinas em recuperação judicial