Brasil exporta 338,94 milhões de litros de etanol em setembro, alta anual de 76,7%
Preço médio caiu 7,4% no mês, mas se mantém em patamares elevados, a US$ 712,62/m³
A exportação de etanol brasileiro voltou a subir em setembro. No mês, foram despachados 338,94 milhões de litros, volume 76,7% superior aos 191,84 milhões de litros registrados em 2021.
O montante também é 24,1% maior do que os 273,06 milhões de litros vistos no mês anterior. Em relação aos 285,85 milhões de litros despachados em setembro de 2020, o acréscimo foi de 18,6%.
Os dados detalhados deste mercado foram divulgados nesta terça-feira, 4, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
Por outro lado, o preço voltou a cair. Em setembro, o biocombustível foi negociado, em média, a US$ 712,62 por metro cúbico, retração de 7,4% ante os US$ 769,68/m³ vistos em agosto.
Ainda assim, o valor se mantém em um patamar elevado. Em comparação com o mesmo período do ano passado houve um aumento de 17,1%. Já em relação a setembro de 2020, o acréscimo chegou a 68,6%.
Com mais etanol comercializado, a arrecadação mensal chegou a US$ 241,54 milhões, 14,9% acima ante a receita registrada em agosto, de US$ 210,17 milhões. O montante também ultrapassa em 106,9% o faturamento de setembro de 2021, que foi de US$ 116,75 milhões.
De janeiro a setembro deste ano, as usinas brasileiras despacharam 1,53 bilhão de litros de biocombustível a outros países. Na comparação anual, houve um acréscimo de 4,8% – no mesmo período de 2021, foram enviados 1,46 bilhão de litros.
Até agora o faturamento acumulado subiu 47,5%, chegando a US$ 1,13 bilhão. O aumento se justifica devido ao maior preço médio do etanol, que ficou em US$ 735,69/m³, um acréscimo anual de 40,8%.
Os principais destinos do biocombustível brasileiro foram: Coreia do Sul (103,40 mi L); Países Baixos (100,74 mi L); Estados Unidos (57,95 mi L); Japão (16,55 mi L); e Nigéria (14,83 mi L).
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Giully Regina – NovaCana