Em junho de 2019, uma portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) regulamentou o chamado “processo de enquadramento de projetos prioritários”, permitindo que as usinas de cana-de-açúcar passassem a emitir debêntures com incentivos a investidores.
Naquele momento, o governo calculava que a medida traria investimentos de, aproximadamente, R$ 13 bilhões por ano com a renovação de canaviais e outras ações para o aumento da produção de cana-de-açúcar. O objetivo era eliminar a capacidade ociosa das usinas e incentivar a fabricação de etanol.
Desde então, conforme um levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) atualizado em 23 de abril, as usinas captaram R$ 13,52 bilhões por meio de debêntures incentivadas. O valor, entretanto, é um acumulado – o recorde anual aconteceu em 2022, com R$ 4,4 bilhões.
Já de acordo com o acompanhamento mensal, o pico aconteceu em novembro de 2019, com R$ 1,48 milhão obtidos por Delta, Melhoramentos e Raízen. Logo na sequência, com o início da pandemia de covid-19, a demanda pela modalidade caiu; a recuperação veio a partir de junho de 2021, quando Ipiranga, São Martinho e Tereos captaram R$ 1,13 bilhão.
Saiba mais no texto completo (exclusivo para assinantes NovaCana):
- Ranqueamento das companhias que mais captaram recursos
- Evolução da emissão de debêntures incentivadas
- Acompanhamento de prazos e juros
- Relação entre portarias e debêntures emitidas
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