Na sequência da reestruturação de uma dívida de R$ 3,66 bilhões e de um aumento de capital que prevê, entre outras coisas, um aporte de US$ 1,05 bilhão da Louis Dreyfus, a Biosev conquistou uma pequena vitória no mais recente relatório da agência de classificação de risco Fitch Ratings sobre a companhia. Mas isso não significa que a situação melhorou o suficiente para elevar a nota da Biosev.
Na modalidade de longo prazo em moedas estrangeira e local, o Índice de Probabilidade de Inadimplência do Emissor (Issuer Default Ratings, ou IDR) se manteve em patamar B+. O índice nacional de longo prazo da Biosev também permanece em A-(bra). Porém, a perspectiva desses índices foi revisada pela agência e subiu de negativa para estável. Dessa forma, a Fitch acredita que a nota da Biosev não deve sofrer um rebaixamento na próxima avaliação – ainda que a agência também não aposte em uma elevação.
“Apesar de a Biosev registrar alavancagem maior e fluxos de caixa operacionais mais fracos em comparação aos seus pares brasileiros, sua associação com a Louis Dreyfus é considerada altamente positiva para os ratings”
O novaCana detalha a visão da Fitch sobre os riscos enfrentados pela Biosev na reportagem a seguir.
E mais:
- Perspectivas financeiras da Biosev
- Destinação dos recursos da Louis-Dreyfus
- Risco de inadimplência da companhia
- Comparativo com outras sucroenergéticas
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