Após ano de rebaixamentos, Fitch Ratings prevê um 2016 mais equilibrado para as usinas
É chegado o momento de olhar para trás e fazer um balanço do ano que se encerra, ao mesmo tempo em que se deve seguir em frente e planejar um 2016 melhor. Para o setor sucroenergético isso é particularmente importante, uma vez que as nuvens que ameaçam as companhias permaneceram pesadas ao longo de 2015, especialmente para aquelas fragilizadas financeiramente.
Durante o ano, todas as ações de rating do setor realizadas pela agência de classificação de risco Fitch Ratings foram de rebaixamentos, sem que nenhuma elevação tenha ocorrido. Enquanto a Biosev e a Raízen Energia conseguiram manter suas classificações estáveis em ‘BB-‘ e ‘BBB’, respectivamente, a Jalles Machado caiu de ‘BB-‘ para ‘B+’; a Tonon Bioenergia, que recentemente pediu recuperação judicial, foi de ‘B’ para ‘CC’; a USJ Açúcar e Álcool foi de ‘B+’ para ‘CC’; e a Virgolino de Oliveira foi de ‘C’ para ‘RD’.
Agora, mesmo mantendo a perspectiva negativa para 2016, a Fitch Ratings avalia:
- Porque o risco sistêmico no setor permanece alto
- O índice de alavancagem líquida ajustada das companhias
- O que resta para as usinas em crise
- Tabela com 20 indicadores de cada empresa analisada
- Os dois fatores que podem melhorar e ajudar as empresas
- Expectativa de fluxo de caixa livre para 2016