Ineficiência ainda assombra usinas de açúcar e etanol
Nos últimos cinco anos as condições do mercado e do clima foram determinantes para que as usinas se tornassem mais eficientes. Foi uma questão de vida ou morte para a maioria das unidades
Aproveitar ao máximo tudo que a cana oferece ao entrar na usina é o cenário perfeito de qualquer unidade produtiva. E é também sinônimo de eficiência. Quem consegue minimizar o desperdício está em um patamar alcançado por poucos no mercado sucroenergético.
Um estudo realizado pela USP com usinas de todo o País apontou que de 355 unidades pesquisadas, apenas 11 foram consideradas eficientes. A pesquisa levou em conta justamente a quantidade de açúcar e álcool que as empresas conseguiam produzir a partir da quantidade de cana que entrava na linha de produção.
Uma usina eficiente é aquela que consegue processar toda a cana que a empresa dispõe dentro de um período definido aproveitando praticamente todo o ATR que vêm do campo. “Esse é o sonho de qualquer um”, admite o diretor industrial da Usina Alta Mogiana, Fernando Vicente.
Plantas mais modernas e bem controladas conseguem atingir níveis superiores a 95% de eficiência, valor que é uma boa média entre as mais mellhores do setor.