Vale do Paraná mantém sequência de prejuízos com perda de R$ 28,83 milhões em 2019
Companhia, que apresentou piora em seus resultados operacionais, registrou seu terceiro prejuízo consecutivo
No ano passado, a usina Vale do Paraná – unidade brasileira do grupo guatemalteco Pantaleon – chamou a atenção do setor sucroenergético ao ser a primeira usina de etanol a entrar em consulta pública para certificação no programa RenovaBio.
Cinco meses depois, a companhia obteve o aval da ANP para participar do programa: o etanol hidratado recebeu a nota 66,4 gCO2/MJ, enquanto o anidro obteve 66,8 gCO2/MJ. Com isso, segundo cálculos do novaCana, a Vale do Paraná poderá emitir mais de 400 mil CBios se atuar no limite da capacidade de produção diária autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante uma safra com 180 dias de moagem.
As perspectivas para o RenovaBio, no entanto, não afetaram a sequência de prejuízos registrada pela companhia. Em 2019, a Vale do Paraná teve um resultado líquido negativo de R$ 28,83 milhões – seu terceiro prejuízo consecutivo. Ainda assim, o valor é 45,7% menor que o resultado líquido de 2018, quando as perdas somaram R$ 53,12 milhões.
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