Prejuízo da GranBio cresce no ano e chega a R$ 171,19 milhões em 2021
Dois anos depois do único resultado positivo, empresa de etanol celulósico se mantém no vermelho
Após postergar a sua oferta inicial de ações na bolsa de valores (IPO, na sigla em inglês) a GranBio Investimentos apresentou novas perdas em seus resultados financeiros referentes ao período entre janeiro e dezembro de 2021. A companhia, que produz etanol celulósico – também conhecido como etanol de segunda geração ou E2G –, teve um prejuízo líquido de R$ 171,19 milhões no ano.
O montante se assemelha à perda de recursos do ano anterior e se afasta ainda mais do resultado de 2019, único lucro registrado pela companhia. Ainda assim, os dois últimos prejuízos foram os piores da história da GranBio.
Apesar do resultado negativo, a empresa se mantém otimista com o futuro. Em nota divulgada juntamente com os resultados, a administração da GranBio afirma que o exercício de 2021 foi marcado pela “consolidação do acervo de tecnologia da companhia e um redirecionamento estratégico na gestão de ativos para reestruturação do capital social com a postergação do IPO”.
De acordo com o documento, o cenário de alta no preço do petróleo e a exigência de práticas ambientais, de governança e sociais (ESG, na sigla em inglês) são positivas para o posicionamento da empresa. A GranBio afirma ser uma “pioneira em tecnologias renováveis”, o que facilitaria a transição energética para reduzir as emissões de carbono.
No começo do ano passado, por exemplo, a empresa obteve uma certificação internacional para exportar para a Europa. Segundo a própria GranBio, seu etanol está entre os biocombustíveis com uma das menores pegadas de carbono do mundo.
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