Para Fitch, alta de casos de covid-19 pode afetar fluxo de caixa das sucroenergéticas
Estimativas atualizadas da agência de classificação de risco apontam para uma oferta de etanol superior à demanda em 2021
Pouco mais de um ano após os registros dos primeiros casos de covid-19 no Brasil, a Fitch Ratings volta a alertar o setor sucroenergético sobre os impactos da doença para as companhias.
Ao final do ano passado, a agência de classificação de risco já havia reforçado que, dependendo do alcance e da força de novas ondas de contaminação, o coronavírus seria capaz de mudar o cenário projetado para 2021, afetando tanto os preços do petróleo quanto a demanda global por açúcar. “A recuperação da indústria brasileira de etanol depende dos preços da gasolina e do contínuo relaxamento das restrições à mobilidade social”, apontou.
Agora, um novo relatório comenta o crescimento no número de casos da doença no Brasil. Conforme a Fitch, o retorno das restrições à mobilidade deve pressionar o fluxo de caixa dos produtores de açúcar e etanol.
“Uma demanda por etanol menor do que a inicialmente prevista deverá limitar os ganhos gerados pelo aumento dos preços de petróleo para os produtores sucroenergéticos brasileiros”, afirma e completa: “Fluxos de caixa mais fracos podem gerar atrasos nos processos de desalavancagem de alguns emissores”.
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