Albioma e Bazan investem para ampliação de termelétricas a biomassa de cana
Sucroenergéticas venderam energia por meio de leilões e precisaram submeter projetos ao Ministério de Minas e Energia
Por estarem entre as vencedoras de um leilão de energia elétrica realizado em julho ano passado, a Albioma e a Bazan se comprometeram a ampliar suas capacidades de cogeração para entregar o volume prometido a partir de 1º de janeiro de 2025. O certame, que prevê entregas até 31 de dezembro de 2044, já foi homologado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ambas as companhias receberam aval do Ministério de Minas e Energia (MME) para seus projetos.
Conforme um resumo dos resultados do leilão, a Albioma vendeu 1,28 TWh de energia referentes a sua unidade de Goianésia (GO), operada em parceria com a Jalles Machado. A companhia obteve um preço médio de R$ 196,14/MWh e anunciou que pretende investir R$ 94,75 milhões. Desta forma, a receita projetada é de R$ 251,03 milhões, equivalente a 2,65 vezes o total aplicado.
Já a Bazan comercializou energia a partir de sua usina em Pontal (SP). A sucroenergética se comprometeu a gerar 1,4 TWh e a fazer um investimento de R$ 170,3 milhões, recebendo R$ 196,24/MWh. Com isso, os ganhos devem chegar a R$ 275,24 milhões, o que corresponde a 1,62 vez o valor empregado.
Agora, com a divulgação de portarias do MME no Diário Oficial da União, as companhias também apresentaram mais detalhes sobre as ampliações e seus cronogramas. Saiba mais no texto completo, exclusivo para assinantes.