A performance das usinas nas safras 2014/15 e 2015/16
“O processo de recuperação do setor sucroenergético brasileiro, mais do que políticas públicas ou a definição clara de medidas regulatórias, perpassa por um processo de ajuste interno”
114 usinas responsáveis por mais de um terço de toda a moagem nacional e 60% dos maiores grupos do Brasil se envolveram numa ampla pesquisa de performance. Apresentado na semana passada, o trabalho conduzido pelo Pecege, programa de economia de gestão da Esalq/USP, organizou os resultados em três regiões: tradicional (SP e PR), expansão (MG, GO, MT e MS) e nordeste (AL e PE).
Os indicadores coletados — e apresentados a seguir — servem para efeito comparativo e identificação do custo antes médias regionais e setoriais, indicando a eficiência em algum elo da atividade.
Não é incomum perceber que muitas usinas desconhecem onde estão e qual é o nível de ineficiência na produção de açúcar e etanol. Este problema é reflexo da falta de informação e desconhecimento dos resultados que as usinas estão obtendo.
A seguir:
- Evolução da dívida sobre a tonelada de cana processada nas últimas 4 safras;
- Cana própria X cana de terceiros: evolução dos custos;
- Preço real do ATR: 2007/08 a 2015/16;
- Custos, preços e margens do açúcar;
- Custos, preços e margens do etanol;
- Custo de processamento da cana: custo da cana, custo industrial e despesas administrativas;
- Rentabilidade nas últimas 4 safras;
- Custo de produção agrícola;
- Receita adicional com venda de energia: custo total em R$ por MWh nas três regiões (tradicional, expansão e nordeste);
- Receita, custos e margem da comercialização de energia.