A cada década, um centro tecnológico domina novos plantios nos canaviais
As variedades de cana-de-açúcar precisam se adaptar à mecanização e problemas de cultivo, porém, a adoção de novas cultivares tem sido demorada.
Praticamente a cada década, um novo centro de pesquisa consegue emplacar uma variedade de cana-de-açúcar entre as mais populares para plantio nos canaviais. É o que apontam dados do censo varietal elaborado pelo Instituto Agronômico (IAC) com base nas plantações de São Paulo, estado que concentra a maior produção nacional.
Com informações coletadas desde 1972, o censo mostra as principais variedades cultivadas pelo setor ano a ano. Entre elas, estão as cultivares sob a sigla RB, da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa). Hoje, elas são as mais comuns e correspondem a 58% das intenções de plantio em São Paulo.
Nos números do plantio de 2016, duas variedades RB se destacaram: a RB966928 e a RB867515.
Na reportagem a seguir:
- O crescimento da RB966928
- Os números que mostram a lentidão na adoção de novas variedades
- Mecanização cresce, mas variedade não adaptada ao processo continua firme
- Evolução do plantio em São Paulo por centro tecnológico
- Principais características das variedades adotadas atualmente
- Histórico das variedades adotadas pelo setor sucroenergético
- Crescimento do plantio com variedades CTC