Alvean e Wilmar compram quase 40% do açúcar brasileiro exportado em 2017; confira ranking completo
Em meio a um excedente global de açúcar e um contexto de preços baixos, o setor produtivo nacional prevê uma queda no volume de açúcar em 2018/19 – a perspectiva é que a região Centro-Sul produza entre 5 e 6 milhões de toneladas a menos do que em 2017/18. O resultado disso já começa a ser sentido: os embarques do adoçante no início da safra foram 60% menores do que na temporada anterior.
Esse sentimento, entretanto, ainda não estava presente em 2017. Motivado, entre outros fatores, pelo bom momento dos preços no ano anterior e pelos negócios já fechados, o Brasil – maior exportador de açúcar mundial – enviou para fora de suas fronteiras um volume recorde do adoçante.
No ano passado, a principal compradora do açúcar exportado pelo Brasil foi a Wilmar, trader de agronegócio com sede em Singapura, com o volume de 5,45 milhões de toneladas, o equivalente a 20,81% do total exportado pelo país.
Entre 2015 e 2017, a empresa comprou, na bolsa de futuros de Nova York, mais de 6 milhões de toneladas de açúcar a um custo de US$ 2,3 bilhões. Relativamente nova no setor de açúcar, a trader figura em primeiro lugar no ranking de maiores compradores de açúcar nacional justamente durante todo esse período.
Confira na versão completa da reportagem:
- Ranking das 30 maiores compradoras de açúcar brasileiro
- Evolução das cinco maiores compradoras
- Volumes mensais das 10 maiores compradoras
- Volumes exportados por porto
- Histórico de envios de açúcar pelo Brasil